Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, vagando pelas ruas das cidades, sozinhos, desprotegidos, com fome, sujeitos a atropelamentos, agressões, doenças e envenenamento.
Os números seriam muito maiores de não fossem as ONGs e protetores de animais, que diariamente lutam, resgatam e cuidam daqueles cães e gatos que foram deixados para trás. Mas não existe milagre: protetores prestam um serviço voluntário, trabalham, estudam, têm família, pagam contas, não podem sair a todo momento para resgatar um animal ferido, infelizmente. A grande maioria não é rica, nem consegue abrigar todos os cães e gatos de rua que gostaria.
Por isso, a conscientização de toda população é muito importante, para que cada um de nós façamos nossa parte para ajudar o próximo, pois protetores independentes, sozinhos, não têm a obrigação e nem conseguem fazer o trabalho do poder público.
O dia a dia de um protetor independente/ ONG
Quem acompanha o trabalho de quem ajuda os animais, sabe que, diariamente, são dezenas de mensagens e pedidos de ajuda, de pessoas que encontram animais nas ruas, ninhadas abandonadas, atropelados, tutotes que querem se desfazer do animal. Denúncias de maus-tratos, animais machucados, pedidos de ajuda com veterinário, não inúmeras as situações que chegam.
São muitos animais adultos, multilados por maus-tratos, doentes, com fome, debilitados, que carregam medos e traumas de uma vida sofrida. Estender a mão e oferecer ajuda, abrigo, cuidados e alimentos, faz diferença entre a vida e a morte destes seres que não sabem falar o que estão sentindo. Quando recuperados, ficam à espera de alguém que os adote, mas nem sempre isso acontece, e os lares de protetores, se tornam abrigos fixos.
O trabalho de conscientização
Por isso, na contramão dos pedidos de ajuda, é essencial e muito importante quando alguém pede orientação de como proceder em diversos casos, para ajudar os animais. Conscientizar é dever de todos nós, população e poder público, porque organizações e protetores não têm recursos nem estrutura suficiente para atender todos os pedidos.
Como posso ajudar uma ONG ou protetor de animais?
O praticar da empatia
“Tem um animal perdido na rua X, precisa que você resgate”
“Não posso mais ficar com meu cachorro. Você pode buscar?”
“Se vocês não podem resgatar, onde deixo o animal então?”
“Resgatei para ajudar, mas vou ter que me desfazer dele.”
Ler e ouvir comentários como estes são comuns a protetores e ONGs. É preciso analisar caso a caso. Existem pessoas que ainda precisam ter a consciência de que animais não são coisas, como existem outras que realmente tentaram ajudar e não conseguiram. De todas as formas, é preciso ter empatia com a situação e, principalmente, com a vida do animal, que não tem culpa de estar nas ruas, tampouco deveria ser vítima de maus-tratos, e merece respeito e carinho, e uma vida com dignidade. É preciso união para amenizar o abandono e suas consequências.
Todos os gastos de alimentação, veterinário, higiene, vacinas, são custeados através de doações, vaquinhas, rifas, bazares e apelos na internet. O trabalho de protetores independentes e organizações que lutam pela causa animal é árduo, feito com muito sacrifício, mas com muito amor, dedicação e respeito pela vida desses seres que não escolheram sofrer, e só espalham amor e gratidão.
Castração para amenizar o abandono
Um casal de animais pode gerar mais de 80 MILHÕES de novos filhotes em 10 anos (considerando 2 crias por ano, de 2 a 8 filhotes). Castrar é um ato de amor, previne uma série de doenças, reduz o abandono e a superpopulação de animais domésticos. Ainda que você não consiga adotar ou resgatar um cão ou gato, há inúmeras formas de fazer a diferença na vida deles, e castrar é uma delas.
Em Mogi das Cruzes, a castração é gratuita para moradores da cidade. Para saber como agendar, clique aqui.
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Posso ajudar a castrar animais de rua?
DEVE! Não existe animal de rua, mas sim animal com dono que foi abandonado na rua.
Ao castrá-los, você colabora para o controle populacional na cidade e ajuda a reduzir o número de animais abandonados. Inclusive, qualquer pessoa que se responsabilize em cuidar do jejum pré operatório, e depois de uns três dias do pós operatório, pode agendar e levar.
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